Raiza encerra maratona de provas internacionais com 4º lugar no Pan-Americano de MTB 2025

Após um mês intenso de competições, a atleta brasileira celebrou conquistas importantes em quatro grandes provas de mountain bike, culminando com a quarta colocação no Cross Country Olímpico (XCO) do Campeonato Pan-Americano 2025, realizado na Costa Rica. A jornada começou com a CiMTB em Araxá, servindo como preparação para as etapas da Copa do Mundo, onde obteve um desempenho sólido, com destaque para o terceiro lugar no XCO nacional. Entre desafios técnicos, adaptação a pistas exigentes e a honra de representar o Brasil, a atleta demonstrou resiliência, constância e evolução em todas as competições, reforçando seu crescimento no cenário internacional do mountain bike.


Foram 30 dias de muitos objetivos para serem entregues e entendo que, particularmente, eles acabaram sendo bem realizados. A sequência de quatro provas muito grandes durante um mês começou no fim de março, com a CiMTB em Araxá.

A CiMTB é uma prova que está escrita desde o começo da minha história no mountain bike e eu fico muito feliz de estar competindo em alto nível nela. Foi um verdadeiro aquecimento, para entender o que teríamos na sequência, na Copa do Mundo.

Foi a hora perfeita para me adaptar ao máximo à pista, que seria a mesma da primeira etapa da Copa do Mundo, e acho que fui muito feliz, fechando em terceiro lugar no Cross Country Olímpico.

Após a CiMTB, que me deu a certeza de estar no caminho certo, necessitando fazer ajustes e lapidar a parte técnica da pista, tivemos um start list muito forte. As melhores do mundo estavam lá. No XCO, consegui ser constante. Mas, querendo ou não, no começo pegamos muito trânsito.

Consegui ter minha bike bem fluída, por ser uma pista repleta de saltos, com muitas retomadas. Fiquei feliz com meu desempenho, ficando em 26º lugar. Acredito que a primeira etapa da Copa do Mundo, no mesmo circuito da CiMTB, de fato me favoreceu.

Para a segunda etapa, ainda em Araxá, tivemos uma pista bem diferente. Foi uma pista que me desafiou demais, porque era bastante física. Tinha basicamente uma grande parte de subida, para depois termos apenas descidas. Nesta etapa, a primeira volta foi realmente difícil, porque peguei muito trânsito. Não foi possível subir posições como eu gostaria.

De toda forma, também fiz uma prova constante e dei meu máximo do começo ao fim. Confesso que o resultado final, 30ª posição no XCO, não estava muito dentro do que eu almejava. Embora, objetive bons números pessoais.

Neste meio tempo voltei para casa, em São José dos Campos, onde foi realizada a segunda etapa da Seletiva do Time Raiza Goulão para as temporadas 2025 e 2026. Arrumadas as malas, viajei para a Costa Rica, onde tivemos o Pan-Americano de Mountain Bike 2025.

Representar o Brasil é sempre muito especial. Confesso que cheguei na Costa Rica bastante energizada pela seletiva de São José dos Campos do Time Raiza Goulão, para lá disputar as modalidades Short Track (11º lugar) e Cross Country Olímpico (4º lugar) do evento, mas ao mesmo tempo cansada.

Acredito que tenha chegado desgastada na América Central, porque após três finais de semana competindo em alto nível, na semana seguinte eu já estava com treinos bem fortes para seguir em ritmo de prova, pensando no Campeonato Pan-Americano.

Chegar na Costa Rica depois de tudo isso, me mostrou que eu precisava de um certo descanso nos primeiros dias lá. O corpo me dizia, que era hora de eu recuperar as energias.

A pista do Pan-Americano era rápida e desafiadora. Repleta de retomadas, com muitas curvas a todo tempo, o que não estamos tão acostumadas. Além do descanso, trabalhei muito meu mental. Por isso, tenho que agradecer a Seleção Brasileira, além do treinador Henrique Furtado, que me deu uma motivação extra quando eu precisei.

Prova constante do começo ao fim no XCO, na briga por medalha o tempo todo. No final, minha disputa ficou pelo bronze com a canadense Emilly Johnston, e confesso que saí da prova com um gosto amargo, porque eu sabia muito bem onde eu poderia ter arriscado e ter sido mais agressiva.

Fiz um quarto lugar e sou muito grata a todo apoio da delegação do Brasil, sem deixar de fazer um agradecimento a minha equipe, Squadra Oggi, por sempre me dar as melhores condições de trabalho.

📸 Foto divulgação Marcos Sánchez

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