Pesquisa da Tembici revela que 36% dos ciclistas deixam de pedalar mais por medo de acidentes
O uso de bicicletas compartilhadas segue em alta no Brasil. Segundo levantamento da Tembici, empresa líder em micromobilidade na América Latina, 53% dos entrevistados já utilizam a bicicleta em seus trajetos cotidianos, como para ir à academia, faculdade ou trabalho. Além disso, 70% dos usuários afirmam que querem pedalar mais em 2025.
Medo de acidentes impede crescimento da ciclomobilidade
Apesar da popularidade crescente, a insegurança no trânsito ainda impede a expansão do uso da bicicleta. De acordo com a pesquisa, 36% dos entrevistados apontam a falta de segurança como o principal motivo para não pedalarem com mais frequência.
A percepção do risco varia conforme o gênero. Entre as mulheres, 40% afirmam que o medo é um dos principais entraves. Já entre os homens, o índice é de 33%.
Maio Amarelo reforça urgência por políticas públicas
Para Thiago Boufelli, Diretor de Operações da Tembici, os dados reforçam a importância do Maio Amarelo — mês de conscientização para a redução de acidentes de trânsito. “Mostrar os obstáculos enfrentados por ciclistas é essencial para criar cidades mais acolhedoras e seguras”, explica. “Precisamos desenvolver propostas concretas que combatam essa insegurança e incentivem a mobilidade urbana sustentável.”
O Código de Trânsito Brasileiro já estabelece que “o maior protege o menor” nas vias públicas, princípio que, segundo Boufelli, precisa sair do papel e ser efetivado nas políticas de mobilidade.
Brasil lidera na América Latina, mas falta infraestrutura
O Brasil é responsável por 35% da oferta de bicicletas compartilhadas da América Latina. A região possui mais de 45 mil bicicletas em cerca de 80 sistemas de compartilhamento. No entanto, apenas 6% das vias latino-americanas contam com ciclovias ou ciclofaixas.
Sobre a Tembici
Com mais de 275 milhões de deslocamentos realizados em grandes capitais como Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Salvador, Curitiba e Porto Alegre, a Tembici lidera a transformação da mobilidade urbana no Brasil. A empresa também atua em Buenos Aires, Santiago e Bogotá. Em 2022, realizou o primeiro leilão de créditos de carbono por micromobilidade do mundo e se consolidou como a maior Empresa B do setor.
Foto divulgação
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